PT estadual deu prazo até 8 de agosto para as alas do partido se entenderem
Mais uma vez, o PT catarinense não chegou a uma decisão sobre o pedido de expulsão do vereador joinvilense Adilson Mariano. A executiva estadual ainda não sabe se abre processo na comissão de ética contra o vereador ou se arquiva o caso. A decisão ficou para o dia 8 de agosto.Dentro do diretório estadual petista, a expectativa é de que, até a data, os dois lados cheguem a um consenso e o processo seja esquecido. Mas nem Mariano nem o grupo do prefeito Carlito Merss acreditam em diálogo para resolver as divergências ideológicas.
Na reunião de segunda-feira, em Florianópolis, os integrantes do diretório estadual justificaram que o novo adiamento surgiu a partir do entendimento de que o prazo de 30 dias para a resposta do PT-SC só começou a contar a partir da data da primeira reunião feita para discutir o assunto, que ocorreu no dia 11 de julho. O entendimento anterior era de que o prazo estava contando desde que o documento havia sido entregue ao diretório estadual, no dia 25 do mês passado.
Segundo o secretário-geral do PT-SC, José Roberto Paludo, o novo adiamento se deve, também, às inúmeras posições conflitantes dentro da executiva do partido.
- É um caso difícil, que precisa ser analisado com calma -, falou.
Quando foi aprovada a expulsão de Adilson Mariano pelos petistas de Joinville, os membros do diretório municipal acreditavam que o PT-SC não demoraria a ratificar a decisão local. Mas não foi bem assim. Primeiro, o diretório estadual convocou o prefeito Carlito Merss para prestar esclarecimentos. Depois, adiou a decisão. Agora, novo adiamento. Mesmo assim, o presidente do diretório municipal da sigla, Írio Côrrea, não acredita em entendimento com Mariano.
- O que podia ser feito, já foi feito. Não queremos acordo, queremos uma decisão definitiva -, disse.
Adilson Mariano também não acredita que seja possível diálogo.
- Política é debater. Mas não sei como chegaríamos a um consenso. Não tenho ideia de como fazer isso -, falou.
Crítico ferrenho do governo Carlito Merss (PT), Mariano, vereador mais votado da história do PT em SC, teve a expulsão aprovada pelo diretório municipal há um mês. Requerimento que pedia sua desfiliação por infidelidade partidária por apoiar a greve de servidores municipais foi aprovado por 28 votos no diretório municipal. O pedido foi assinado por quatro secretários da gestão Carlito.
Fonte: AN noticia Joinville
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